Neste Dia da Consciência Negra, é crucial abordarmos as disparidades no mercado de trabalho que afetam significativamente os negros, especialmente as mulheres negras. A estrutura atual do mercado gera uma vulnerabilidade evidente, com negros frequentemente atuando sem carteira assinada, por conta própria ou em trabalhos familiares.
No setor bancário, onde a presença de negras e negros autodeclarados totaliza 110 mil trabalhadores, sendo 11,4% mulheres, a desigualdade salarial se destaca. Esta parcela da população enfrenta os salários mais baixos, acentuando a disparidade existente.
As políticas de combate ao racismo precisam ir além do discurso, exigindo a implementação de ações concretas que assegurem a igualdade de oportunidades. O salário-mínimo, a precarização do trabalho e a sub-representação no espaço profissional são desafios que demandam medidas efetivas.
Neste Dia da Consciência Negra, renovamos nosso compromisso com a construção de um mercado de trabalho mais equitativo. Superar as barreiras que perpetuam a desigualdade racial é uma responsabilidade coletiva. Juntos, trabalharemos para transformar a realidade, construindo um futuro onde a diversidade seja não apenas reconhecida, mas valorizada e celebrada.
