
Nesta quinta-feira, dia 18/12, estiveram reunidos, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, o secretário regional da UniAméricas, Márcio Monzani, o secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga e o presidente da Fetrafi/NE, Carlos Eduardo Bezerra Marques. Na reunião, eles debateram desde os desafios da categoria para 2026, passando pelos congressos dos bancários, cenário político nacional e internacional, destacando o avanço da extrema direita pelo mundo, fato extremamente prejudicial à classe trabalhadora.
O secretário regional da UniAméricas, Márcio Monzani, agradeceu o acolhimento e ressaltou a importância do engajamento da Fetrafi/NE, da Contraf-CUT e dos sindicatos filiados na luta por avanços para a categoria bancária. “Recentemente, em evento realizado no Rio de Janeiro, discutimos desde a questão dos bancos públicos, como a questão do avanço da tecnologia, da inteligência artificial e a participação do movimento sindical bancário nesse debate é sempre muito importante, principalmente diante desse cenário político internacional complicado”, destacou.
“É sempre um prazer receber a UNI em solo brasileiro e, desta vez, aqui em Fortaleza, onde aconteceu o penúltimo Congresso da UniAméricas, que foi muito bom, trazendo, inclusive, aumento de filiações para a UNI. Atuamos aqui no Nordeste também com a entidade parceira, que é a FETRAFI/NE, na expectativa de criarmos novas parcerias que, em breve, traremos novidades para as bancárias e bancários do Nordeste”, ressaltou o secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.
O presidente da FETRAFI/NE, Carlos Eduardo, ressaltou a importância da luta da classe trabalhadora. “Não tem os limites territoriais de uma empresa, de um setor, mas a organização do capital que atinge a dignidade de todo ser humano, que depende do trabalho para ter a sua vida. E, nesse sentido, articular sindicatos, federação, Confederação, centrais sindicais e entidades sindicais internacionais, como a UNI, representa a capacidade de luta que já verteu em conquistas importantes na missão de observadores eleitorais na Colômbia, que elegeu Gustavo Petro, que pôde sediar aqui em Fortaleza, o Congresso Internacional da UNI Américas no Brasil, nessas reuniões multinacionais sindicais que acontecem com participação de dirigentes, levando a experiência do Brasil e trazendo a experiência de outros dirigentes para lutar para que a pauta dos trabalhadores, independente dos governos, possa avançar, mas de forma muito clara”.
Ele destacou ainda a importância da eleição de governos progressistas. “A extrema direita no mundo tem um sentimento e uma atuação antissindical e as posturas progressistas conseguem avançar a pauta dos trabalhadores. E para isso, nós temos que avançar na nossa organização, inclusive discutir a possibilidade de filiação à UniAméricas, fortalecendo o papel da CONTRAF e dos sindicatos para que tenhamos juntos uma atuação mais forte”, finalizou Carlos Eduardo.






