[PERNAMBUCO] Sindicato reforça Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência

Neste Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência Social (22), convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco vai às ruas do Centro do Recife (PE) para dialogar com a população sobre os impactos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2019. A entidade coletará assinaturas contra a proposta do governo, na Praça da Independência (Diário), das 9h às 17h.
A mobilização objetiva barrar a proposta do governo Bolsonaro, que aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e estabelece como idade mínima obrigatória 65 anos para homens e 62 para mulheres. A proposta ainda altera as  regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores, além de acabar a  aposentadoria por tempo de contribuição.
As assinaturas coletadas no Estado serão enviadas para a CUT Pernambuco para reforçar a Campanha Nacional de Coleta de Assinaturas Contra a Reforma da Previdência das centrais sindicais. O abaixo-assinado será enviado ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares.
A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, destaca que 51% dos brasileiros que conhecem os detalhes da reforma da Previdência são contrários, segundo pesquisa CNI/IBOPE. “  A proposta de reforma da previdência social do Governo Bolsonaro representa um dos maiores e mais graves ataques aos direitos do povo mais pobre, das mulheres, dos idosos e das gerações futuras. Quando as pessoas entendem a gravidade do desmonte da seguridade social não aprovam a proposta do governo. Por isso, as ações de conscientização atreladas à pressão popular são importantes neste momento de análise da PEC no Congresso”, afirma.
Atualmente, a PEC está sob análise da Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Nesta semana, serão retomadas as audiências temáticas sobre alguns dos pontos mais polêmicos da proposta de Bolsonaro, como corte do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o endurecimento nas regras da aposentadoria de rurais, professores e policiais.