A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste – FETRAFI/NE inicia o ano de 2019 com novidades em seu quadro de apoios. Em dezembro de 2018, na última reunião entre os dirigentes, realizada em Fortaleza-CE, foram apresentados e aprovados novos planos para a comunicação e formação da Federação Nordeste. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE entra para o quadro de colaboradores e dará suporte em estudos e pesquisas para a federação.
O DIEESE é uma entidade de caráter técnico, criada e mantida pelo movimento sindical brasileiro. Desde 1955 oferece formação e educação e realiza assessoria para entidades sindicais de trabalhadores, beneficiando toda a sociedade. A população reconhece a importância e utiliza os dados das pesquisas realizadas, como por exemplo de emprego e desemprego, da cesta básica e do custo de vida, como referência para analisar a realidade brasileira.
Atualmente, mais de 600 entidades sindicais de trabalhadores, entre sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais, são filiadas e fazem parte da direção da entidade. Os sócios têm acesso a conteúdos exclusivos, como o Caderno de Negociação e o aplicativo Negociando, que reúne informações essenciais para a negociação coletiva. Presente em quase todo território nacional, os técnicos do DIEESE participam de, aproximadamente, 1.000 rodadas de negociação por ano.
Para Carlos Eduardo, presidente da FETRAFI/CE, a federação dá um grande passo na luta pelos direitos dos trabalhadores a partir do momento em que pode contar com os estudos realizados pelo DIEESE. “As pesquisas feitas pelo departamento são voltadas para a classe trabalhadora. Isso nos dá subsídios para que entendamos nossa realidade e possamos, com dados, buscar nossas pautas de luta e resistência”, disse o presidente.
Para saber mais sobre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, clique no link com o PDF sobre a História do Dieese, desenvolvido, respectivamente, pelo técnico e diretor técnico do Dieese, o economista Ademir Figueiredo e o sociólogo Clemente Ganz Lúcio.
